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Novo surto e novas preocupações! Aumento de surtos de Norovírus nos EUA.

  • Foto do escritor: Equipe Fato do Dia
    Equipe Fato do Dia
  • 8 de jan.
  • 2 min de leitura
Imagem microscópica de bactérias patogênicas, representando os agentes causadores de doenças como o norovírus e outras infecções gastrointestinais.

Um número atípico de surtos de norovírus tem afetado os Estados Unidos, de acordo com dados mais recentes dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). O aumento no número de infecções, que começou em dezembro, levanta preocupações de especialistas sobre um novo tipo de cepa do vírus e os impactos dessa onda.


Em dezembro, 91 surtos de norovírus foram registrados, um número significativamente maior do que o observado nos mesmos períodos de anos anteriores. A doença, que causa diarreia, vômitos e dores abdominais, é altamente contagiosa e afeta milhões de pessoas nos Estados Unidos anualmente. A mais recente onda tem sido mais agressiva, com surtos mais precoces e generalizados do que o esperado para esta época do ano, inclusive com um pico de infecções no final de dezembro, quando quase 23% dos testes laboratoriais deram positivo para o vírus, um número bem acima do normal.


Homem deitado na cama com sintomas de doença, incluindo febre e dor abdominal, um quadro comum em infecções por norovírus.

O norovírus, também conhecido como "vírus do vômito", é transmitido facilmente por contato direto com pessoas infectadas ou superfícies contaminadas, além de alimentos e águas contaminadas. A nova variante GII.17[P17] tem sido a principal responsável por essa alta no número de surtos, representando 70% das infecções nesta temporada. A cepa, que já circulava no passado, está se tornando predominante e levantando a questão de sua possível relação com infecções mais graves.


No entanto, ainda é cedo para afirmar se essa nova cepa está associada a sintomas mais intensos. O CDC ainda está realizando análises sobre a gravidade da nova variante, que pode ser uma explicação para o surto mais precoce desta temporada.


O vírus afeta principalmente crianças pequenas, idosos e pessoas com o sistema imunológico comprometido, que correm maior risco de desidratação grave e complicações. Embora não haja tratamento antiviral específico para o norovírus, as autoridades de saúde aconselham que as pessoas afetadas descanquem, se mantenham hidratadas e lavem as mãos frequentemente com água e sabão, uma vez que os desinfetantes à base de álcool não são eficazes contra o vírus.

Além disso, as autoridades alertam sobre a importância de manter a higiene adequada na manipulação de alimentos e a limpeza de superfícies, já que o vírus pode sobreviver por dias em objetos e ambientes contaminados.

Desenho de criança com sintomas de intoxicação alimentar, representando os efeitos de vermes e bactérias no sistema digestivo.

Embora o aumento de surtos tenha gerado preocupações, especialistas afirmam que a principal forma de prevenção continua sendo a lavagem frequente das mãos e o cuidado ao manusear alimentos. A chegada de uma vacina contra o norovírus pode demorar alguns anos, mas os esforços estão em andamento, com várias empresas pesquisando vacinas que possam oferecer proteção contra as diferentes cepas do vírus.


Com o surto mais agressivo nesta temporada, é essencial que a população siga as orientações de higiene e cuidado para reduzir o risco de contágio e proteger os grupos mais vulneráveis. A vigilância contínua sobre novas cepas ajudará a entender melhor como controlar esse vírus, mas por enquanto, a melhor prevenção ainda é a prevenção por meio de hábitos de higiene.

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